A geração distribuída, especificamente a fonte solar fotovoltaica, tem transformado o setor energético no Brasil, permitindo que consumidores gerem sua própria energia de forma sustentável. A aprovação da Lei nº 14.300/2022, conhecida como o Marco Legal da Geração Distribuída, regulamentou essa prática de forma mais abrangente e ofereceu maior segurança jurídica para quem deseja investir em energia solar.. Neste guia, explicamos como funciona a geração distribuída, seus benefícios e como você pode começar.
A geração distribuída é um modelo de produção de energia em que o consumidor gera sua própria eletricidade, principalmente por meio de fontes renováveis, como a energia solar fotovoltaica. Os sistemas são instalados próximos ao local de consumo, como telhados residenciais ou comerciais, e podem ser conectados à rede elétrica.
A Lei nº 14.300/2022 regulamentou a geração distribuída como parte do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE). Nesse modelo, o consumidor que produz mais energia do que consome injeta o excedente na rede elétrica e gera créditos para abater o consumo em momentos de baixa produção, como à noite ou em dias nublados.
Um sistema fotovoltaico típico é composto por:
De acordo com o Marco Legal da Geração Distribuída (Lei nº 14.300/2022), consumidores que instalarem e homologarem sistemas de geração distribuída até 6 de janeiro de 2023 terão direito à manutenção das regras anteriores. Isso significa que, até o ano de 2045, esses consumidores estarão isentos dos custos relacionados ao uso da rede elétrica. Por outro lado, sistemas instalados e homologados após essa data estarão sujeitos a uma transição gradual. Nesse caso, custos progressivos pelo uso da rede elétrica serão aplicados, conforme regulamentação específica.
Se você está considerando instalar um sistema de geração distribuída, siga estas etapas:
O custo inicial de um sistema fotovoltaico depende do tamanho, dos equipamentos escolhidos e da empresa contratada. Em média, o investimento varia entre R$ 10.000 e R$ 50.000 para sistemas residenciais.
Apesar do investimento inicial elevado, o retorno costuma ocorrer entre 4 e 7 anos, dependendo do consumo e da tarifa de energia local. Além disso, muitas instituições financeiras oferecem linhas de crédito específicas para projetos de energia solar, facilitando o acesso à tecnologia.
Os Desafios da Geração Distribuída no Brasil
Apesar de suas vantagens, a geração distribuída enfrenta alguns desafios:
A Lei nº 14.300/2022 impulsionou ainda mais o setor de geração distribuída no Brasil. Com incentivos fiscais, linhas de crédito e maior conscientização sobre sustentabilidade, a expectativa é de que o número de sistemas instalados continue crescendo exponencialmente.
Além disso, a integração de tecnologias como armazenamento em baterias e medidores inteligentes deve tornar a geração distribuída ainda mais eficiente e acessível.
A geração distribuída fotovoltaica é uma excelente oportunidade para quem deseja economizar na conta de luz e contribuir para um futuro mais sustentável. Com o suporte do Marco Legal da Geração Distribuída (LEI 14.300/2022), investir em energia solar ficou ainda mais viável e seguro.
Se você está pensando em adotar essa tecnologia, este é o momento ideal para aproveitar os benefícios de gerar sua própria energia e reduzir seu impacto ambiental.
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